quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Frase de Luther King Júnior

"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."

Reverndo Martin Luther King Jr.

Kaká, o dinheiro, a Igreja e a Fé

Até onde podemos nos intrometer, divulgar e execrar publicamente a vida de uma pessoa? Tem a mídia e a Justiça direito de se intrometer no que diz respeito à vida e o dinheiro de uma pessoa, mesmo sendo este famoso?
Um promotor, pelo simples fato do jogador, melhor do mundo, diga-se de passagem, ter entregado um troféu que ganhou de melhor do mundo a Igreja que freqüenta resolveu investigá-lo e expor sua vida a mídia desocupada deste país.
Kaká tem o direito de ter fé e acredita no que quiser. Tem o direito de dar quanto quiser por mês ou ano a sua Igreja e ninguém tem nada haver com isso. O dinheiro é dele e o troféu foi entregue a ele. Ele deu uma camisa ao Presidente Lula, foi certo ou errado? Vamos opinar? Não. A Igreja Católica Apostólica Romana recebe ajuda dos Governos Federal, Estaduais e Municipais. A Igreja Renascer em Cristo (freqüentada por Kaká e sua esposa), a Igreja Universal do Reino de Deus, as Igrejas Batista, a Igreja do Sétimo Dia não recebem ajuda dos governos e só tem os fiéis, aqueles que crêem no que essas Igrejas pregam para doar e mantê-las de portas abertas.
É um absurdo e de indignar a qualquer pessoa o que a Justiça brasileira e a mídia tem se prestado a fazer. Parabéns a Kaká por ser o melhor do mundo em que vivemos e será certamente o melhor do mundo por vir, para aqueles que crêem no mundo por vir. Fica aqui o repúdio ao promotor e a mídia.

Raça Negra

NEGRITUDE E EDUCAÇÃO

“Eu conheço nossa história, sempre trago na memória, as mentiras da escola, embrulhei e foi pro lixo...”. Edson Gomes.

A história do povo negro sempre foi contada conforme o “olhar branco”. Nunca na escola interessou-se a ensinar sobre os negros e as negras realmente. O que a escola nos ensina é que no dia 13 de maio a Princesa Isabel, imbuída de grande generosidade e cansada de ver os negros e as negras levando chibatadas, resolveu por assim dizer, liberta-los. Ora, “Santa” Isabel.
O Movimento Negro e seus ativistas rejeitam a data 13 de maio. Comemoram então a data 20 de novembro. Dia de Zumbi. E quem foi Zumbi? Nas escolas pouco se fala, e onde se fala, resume-se a um negro que fugiu da Senzala e levou consigo outros negros e negras e lá montaram o seu Quilombo dos Palmares, em Alagoas. Por que falar de Zumbi? Ignoram. Negro e nordestino, realmente os “donos” da educação e da história acham que é desnecessário.
A questão racial passa inseparadamente pela discussão educacional. É na escola, que as crianças negras aprendem nos livros escolares sem desenhos e ou fotos de negros. Quando ouvem falar de negro é na aula de literatura onde ainda, infelizmente ensina-se Monteiro Lobato, o maior racista de nossa literatura e da literatura mundial (porque assim não o dizer?). Um sítio, onde uma velhinha boa e branca vive com seus netos brancos, com uma boneca falante que não perde a chance de humilhar a negra da história, a empregada, que generosamente é chamada de “tia”. A boneca que ganha vida é o centro das atenções e suas vontades têm que ser respeitada pela negra serviçal.
A implantação do ensino da história da África nas escolas públicas e privadas deste país é uma ação louvável conseguida assim como a libertação dos escravos graças ao povo negro e sua luta. Não foi Isabel quem deu o presente há anos atrás e da mesma forma não foi Lula quem deu hoje. Foi luta. O entendimento de que se deve olhar com especial atenção para a educação infantil é fundamental, pois, nessa fase surgem os apelidos, as brincadeiras preconceituosas e a “síndrome de inferioridade”. Crianças se acham inferior por sua cor, devido a professoras racistas e despreparadas que não dão a mínima para o que as crianças racistas, filhas de racistas fazem na sala de aula com os e as colegas.
Partindo de uma conscientização de igualdade racial na escola, pré-escola, colabora para que no ensino médio e universidade tenhamos pessoas negras conhecedoras de sua história e prontas para enfrentar o racismo que existe e que sofremos todos os dias, de segunda a sexta, incluindo sábados, domingos e feriados. O racismo não tira férias. O natal é racista, o carnaval é racista. Por esses motivos realmente não há educação plena sem educação racial, conscientização e ensino da real história dos negros e das negras. A história de Zumbi, de Martin Luther King, de Rosa Parckson, de Valdina Pinto, Luíza Mahim e tantos outros e outras do passado e contemporâneos.


OS LÍDERES E AS LÍDERES NEGR@S

“Deve ser legal, ser negão em Senegal” Chico César.

Zumbi dos Palmares é o maior referencial na galeria de líderes negros deste país e das Américas. A exemplo dele teve Luíza Mahim, Lélia Gonzáles ambas no Brasil, Rosa Parckson e o reverendo Pastor Martin Luther King Júnior nos Estados Unidos e temos Nelson Mandela na África.
Luíza Mahim - que lutou contra desigualdade racial na Cidade Baixa de Salvador. Rosa Parckson - mulher negra e corajosa que se negou a levantar do banco do ônibus para deixar o homem branco sentar, conforme era a “lei” e todos cumpriam. Rosa disse não. O ônibus então foi levado para a delegacia e Rosa presa. O povo negro foi às ruas e clamou pela libertação de Rosa que saiu e virou exemplo de luta. Dali para frente os negros e as negras passaram a pensaram muito antes de levantar do banco de um ônibus para deixar um homem branco ou uma mulher branca sentar. Era o grito de igualdade saindo das mentes e ecoando nas ruas, praças e avenidas. Igrejas, escolas e restaurantes. Subúrbios, bairros de luxo e nos guetos. Ecoou entre mulheres como Rosa e homens como Luther King. Ecoou entre jovens e idosos e crianças.
Mandela - Nelson Mandela, líder negro, homem preso, Presidente do povo, busto do bairro da Liberdade, bairro de maior população negra dentro de Salvador. Nem é preciso falar muito, a tirania teve que cair diante da humildade e carisma deste líder. Homem que o povo elegeu para mais do que presidir a Nação. Elegeu para pôr no maior posto do País, aquele que melhor poderia exercer tal tarefa.
Martin Luther King Júnior – Reverendo Pastor Evangélico das Igrejas Batistas Americanas, conhecidas por um alto número de fiéis negros e por sua música gospel forte e de melhor qualidade. Luther King ficou conhecido, pois assim como Gandhy, lutou sem armas. Quem não conhece a celebre frase proferida no discurso que fez diante de mais de cinqüenta mil pessoas “Eu tenho um sonho”. Quando depois de inúmeras agressões sofridas, todos esperavam que este homem revidasse. Convocasse as pessoas para a luta armada, “olho por olho dente por dente”. Mas ao invés disso, King disse ter um sonho, um sonho de igualdade. Um sonho de uma sociedade sem separação de cor. Dizia ele querer “que as crianças do Alabama (estado americano mais racista) negras e brancas dessem as mãos e vivessem em paz”. King morreu assassinado e não viu as crianças de cores diferentes crescerem unidas. Veremos nós em Salvador, na Bahia, no Brasil e no Mundo o sonho de Luther King realizado?


EXTERMÍNIO DO POVO E EM ESPECIAL DO JOVEM NEGRO

“... O guri no mato acha que rindo, acho que ta lindo de papo pro ar, desde o começo seu moço, eu não disse que ele chegava lá. Olha ai, olha ai é o meu guri olha ai.” Chico Buarque de Holanda.

Assistimos há anos atrás os grupos de extermínio da Bahia (embora existam os que acham que na Bahia não tem grupo de extermínio e crime organizado) matar o povo negro desta terra. Houve um tempo que parou e voltou agora? Não. Ele sempre esteve ai. Uma vez matando mais e outra vez matando menos. Mas sempre esteve do nosso lado. Bem perto.
Quem não conhece um amigo jovem negro que foi surrado pela polícia que o abordou, pediu documentos e depois só acharam o corpo. Dados estatísticos comprovam que até os 24 anos o jovem negro está em idade de risco e os que chegam e passam dos 25 são considerados sobreviventes. Iraque isso? Afeganistão? Estados Unidos da época de Luther King ou agora do governo Bush? Não! Isso é Brasil, Bahia, Salvador, terra negra, construída por negros. Com o sangue deste povo e agora, estão requerendo o sangue do povo negro de novo.
A juventude negra precisa de uma atenção voltada para si não por dó ou por caridade. A juventude negra precisa viver. Como qualquer ser humano independente de sua cor, raça, sexo, credo religioso, opção sexual ou orientação política. Como enfrentar a luta contra o extermínio do povo negro? Temos hoje no Estado da Bahia, uma nova força política que durante anos e anos esteve na oposição propondo ações e hoje está no governo. Temos uma Secretaria voltada para o povo negro, que é fantasma, pois seu orçamento é irrelevante para o tamanho da causa. Em Salvador, temos uma Secretaria semelhante. Criada na gestão Antônio Imbassahy, no último ano de governo do mesmo, pois soube que um dos planos do então candidato do Partido dos Trabalhadores, Nelson Pelegrino era justamente criar a secretaria de Combate ao Racismo. Imbassahy fez a da Reparação. João Henrique deu continuidade e sem orçamento a oferecer aos dois secretários que ocuparam a pasta nesses quatro anos de gestão JH, ou melhor, repassando a Secretaria a irrelevante quantia de quinze mil/mês.
Em 12 dias quatro jovens negros tiveram suas mortes levadas ao conhecimento de todos e todas pela imprensa baiana. Um em Pirajá, outro no Pela - Porco e agora um mais recente, artista circense e que por ironia do destino prestou serviços para o gabinete do Presidente da Comissão de Direitos Humanos Yulo Oiticica deputado estadual do PT da Bahia. Os crimes aumentaram com Wagner no poder? Não! Estão sendo publicisados com mais freqüência. Mais de fato, nem de longe a política de Segurança Pública do Governo Jacques Wagner corresponde às expectativas de vida dos seres desta terra. Temos uma Secretaria de Promoção da Igualdade, temos uma de Direitos Humanos (ou desumanos) e esta da Segurança que não assegura à população e nem segura seus policiais assassinos. Todos que vestem farda matam? Não! Mas muitos que matam vestem farda.
Com isso, esse Campo tem que fazendo jus ao seu próprio nome, Ousar Ser Diferente dos discursos de Direitos Humanos e Reparação racial existentes e agir. Convocando os manos e as minas das quebradas, guetos e ruelas, avenidas e bairros periféricos e populares, para juntos, mostrarmos a “coisa preta” para esta cidade e Estado. Para o Prefeito, Governador, secretários de Políticas Raciais e a sociedade como um todo. A sociedade que quer ver os negros e as negras em baixa tem que ver os pretos e as pretas no Alto... Alto da pomba, Alto do cruzeiro, Alto do Cabrito junto com os da Baixa... Cidade Baixa, Baixa da Égua, Baixa da Jia, Baixa do Soronha, Baixa de Quintas, Baixa do Sapateiro mostrando seu orgulho, sua raça, sua beleza na Liberdade, Centro, nas Cajazeiras, no sul e sudeste da Bahia, Nordeste e Norte desta terra e mostrando para o Brasil o início da Re-Evolução Racial, consciente de que podemos mais, podemos tudo, podemos sonhar e transforma-lo em realidade.


Law Araújo,
22 anos, Negro, Estudante Universitário, Soteropolitano, Baiano, Nordestino e Brasileiro.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Marta Suplicy: 2008 e 2010

Sem dúvidas o futuro eleitoral do PT nas eleições de 2010, a primeira sem Lula, começa a ser decidido agora em 2008. E Marta Suplicy é peça fundamental neste tabuleiro e a mesma já começou a mexer nele.

Marta 2010!!!

O jogo de MartaA ministra do Turismo já decidiu que vai concorrer à Prefeitura de São Paulo e essa disputa pode definir a estratégia de 2010Por HUGO MARQUES

DISCRETA Marta evita discutir a candidatura em público para preservar cargo
A eleição para a Prefeitura de São Paulo este ano terá sapato alto, muita maquiagem e perfume francês. Marta Suplicy vem aí. A ministra do Turismo decidiu entrar na disputa para tentar retornar à prefeitura. “Eu sou candidata”, confirmou ela, dias atrás, em conversa reservada com a direção do Partido dos Trabalhadores. “Mas vamos esperar o momento certo para lançar a candidatura.” Marta pretende oficializar sua entrada na disputa no início de junho, quando termina o prazo de desincompatibilização do Ministério. Até lá, antes de se assumir, deve fazer de tudo para tentar se manter no armário. “Tenho até o dia 5 de junho para pensar”, disse à ISTOÉ, na quinta-feira 17. Com os gravadores desligados, contudo, os olhos azuis da ministra ganham novo brilho quando o assunto é prefeitura. Para garantir a eleição, Marta já articula nos bastidores do governo: envia emissários a possíveis aliados políticos, ensaia pactos com adversários, trabalha em dobro no Ministério para liberar o maior volume possível de verbas no menor espaço de tempo. “Nenhum outro candidato tem a mesma possibilidade de vitória que Marta”, avisa Tarso Genro, ministro da Justiça. “Ninguém vai confrontar com a popularidade dela.”
No Ministério do Turismo, Marta vem usando sua caneta Mont Blanc para fazer obras, fechar convênios e distribuir dinheiro para festas e eventos. Ela encerrou 2007 com execução orçamentária de 99%. Só para obras de infra- estrutura, liberou R$ 1,1 bilhão. Em convênios, foram assinados 750 em todo o País, 90 deles para São Paulo. A Associação da Parada do Orgulho dos Gays, Lésbicas e Transgêneros recebeu R$ 250 mil para o desfile de junho na avenida Paulista. O Centro de Tradições Nordestinas, de São Paulo, ganhou R$ 175 mil para o São João. Para a Festa da Mandioca de Santa Maria da Serra, R$ 46 mil. Outra dezena de prefeituras ganhou dinheiro para a Festa do Peão de Boiadeiro. Os convênios do Turismo somaram R$ 158 milhões. Elegante, como convém a uma Suplicy (por casamento), discretíssima, como se espera de uma neta do barão Smith de Vasconcellos, Marta proibiu a divulgação pelo Ministério da lista de convênios de seu antecessor, Walfrido dos Mares Guia. Mas garante que houve aumento dos gastos desde que chegou à Pasta.
PUBLICAMENTE, MARTA DIZ QUE TEM ATÉ JUNHO PARA PENSAR. MAS ELA JÁ ARTICULA O APOIO DE PARTIDOS DA BASE ALIADA
Ora, se Marta está se saindo tão bem no governo, por que evita colocar sua candidatura na rua? Porque tem uma estratégia traçada com início, meio e fim. Agora ela tem um cargo a preservar. Se admitir que é candidata, disse a confidentes, inviabiliza sua gestão, criando um clima de constrangimento, por exemplo, nas inaugurações de obras de prefeituras de outros partidos. Marta também não pode ser candidata de si mesma. Ela vem de uma derrota sofrida; em 2004 perdeu a reeleição para José Serra. Agora precisa ser a candidata do PT. Necessita que o presidente Lula suba com vontade em seu palanque. Por isso vai esperar placidamente até que Lula lhe peça para entrar na luta. Ademais, Marta avalia que será uma eleição muito difícil, ou contra o ex-governador Geraldo Alckmin, do PSDB, ou contra o atual prefeito, Gilberto Kassab, do DEM – ou ainda contra os dois ao mesmo tempo. Se perder em missão do partido, retorna para a Esplanada. Mas a razão principal para a protelação é política. Alckmin e Kassab estão se digladiando para saber quem será o candidato e essa briga pode implodir a tradicional aliança dos tucanos. Para Marta, quanto mais brigarem, melhor. Se oficializar sua candidatura agora, pode precipitar um acordo dos dois contra ela.
Qualquer que seja o cenário, a eleição paulistana será sangrenta. Pela última pesquisa do Ibope, de dezembro, Marta largaria na frente no primeiro turno, com 27% dos votos, contra 24% de Alckmin e 12% de Kassab. Mas na simulação do segundo turno, ela perderia feio para Alckmin, com 12 pontos percentuais de diferença, 50% contra 38%. A questão é que a batalha pela prefeitura paulistana é o fato político mais importante do ano. Seu resultado vai delinear a política brasileira dos próximos anos, até as eleições gerais de 2010. Quem vencer em São Paulo sairá em posição privilegiada para a grande disputa em jogo, o controle da Presidência da República. São Paulo tem oito milhões de eleitores e sua Prefeitura tem o terceiro maior orçamento do País. Hoje, o Estado de São Paulo inteiro é uma fortaleza de poder nas mãos da aliança de oposição a Lula, PSDB e DEM. Ganhando Alckmin ou Kassab, tanto faz, Serra terá uma catapulta à sua disposição em 2010. O PT, por sua vez, em 2006 levou uma surra dos eleitores paulistas e sulistas. Para o PT, é vital furar a resistência dos adversários e criar um encrave em São Paulo. Marta é a única petista com chances de vencer. “Essa eleição é o início do arranjo para a sustentação de um candidato de centro-esquerda que represente o presidente Lula”, avisa Tarso Genro.
Marta já colocou seu time de confiança em campo para fazer as articulações. No PT nacional, falam por ela os deputados federais Jilmar Tatto e Cândido Vacarezza. Em São Paulo, articulam no varejo o deputado estadual Rui Falcão e o vereador José Américo. O plano é garantir um grande arco de alianças ainda no primeiro turno. No momento, tentam abocanhar o “bloquinho de esquerda”: PSB, PDT e PCdoB. O bloquinho tem candidato: o deputado Aldo Rebello, do PCdoB. Marta pediu ajuda a Ciro Gomes, do PSB, para convencer Aldo a cerrar fileira com ela ainda no primeiro turno. Já lhe avisaram que será muito difícil. Aldo quer ir até o fim. Mas quem vai resolver a parada, na verdade, será o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical. Ele é o vice de Aldo; e é só ele quem tem como arrumar dinheiro para financiar a campanha. “O objetivo agora é unificar em São Paulo os partidos da base do governo Lula”, diz o ministro da Previdência, Luiz Marinho.



Outro que está sendo cortejado é o ex-governador Orestes Quércia, presidente do PMDB paulista. Tempos atrás, Marta declarou de público que Quércia “não é confiável”. Agora, está de olho nos quase cinco minutos que o PMDB terá no horário eleitoral. Como contrapartida, oferece o Ministério do Turismo para o ex-governador indicar algum aliado. Dois emissários de Marta procuraram Quércia. Perguntaram apenas se tem diálogo. “Tem”, respondeu. Nesta semana, Quércia conversa com Edinho Silva, presidente do PT paulista. “A situação com o PT não é boa”, avisa Quércia. “Eles não são santos do nosso altar.” Ele prefere fechar uma aliança com Kassab ou com Alckmin.
Geraldo Alckmin e Gilberto Kassab brigam para ver quem disputará a prefeitura. Marta assiste de camarote
Mas a indefinição entre tucanos e democratas deve prosseguir até junho. Como é público, Serra quer apoiar Kassab, enquanto Alckmin insiste em ser o candidato do PSDB. É inacreditável, mas até a noite da quinta-feira 17, Serra e Alckmin não haviam conversado uma única vez sobre a sucessão paulista. A um dirigente tucano, Serra disse que “já sabe da aspiração de Geraldo”, mas reclamou que “ele ainda não veio conversar comigo sobre isso”. Alckmin, por sua vez, reclama que Serra até agora não o convidou para discutir o assunto. Neste momento, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ex-senador Jorge Bornhausen, do DEM, tentam negociar um bom acordo. A proposta deles é que Kassab seja candidacandidato a prefeito agora e Alckmin a governador em 2010 – e todos apóiem Serra para presidente da República. Alckmin disse que, a princípio, tudo bem. Mas exige que Serra lhe faça um convite oficial, com testemunhas. Disse que não confia em Serra e teme que, em 2010, acabe ungindo outro nome. Como se vê, uma eleição com muito salto alto. Depois que o Carnaval passar, FHC, Bornhausen e o senador Sérgio Guerra, presidente do PSDB, planejam obrigar as partes a começar a dialogar. Pelos cálculos do trio, conseguirão arrancar um acordo por volta de maio ou junho. É justamente o tempo que Marta Suplicy precisa para preparar novos modelitos de campanha.

Extraído de:terra.com.br

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Deu Sérgio em Feira de Santana

Depois de um longo dia de prévias finalmente saiu o melhor resultado para o PT feirense. Sérgio Carneiro, Deputado Federal, filho do Senador João Durval (ex-prefeito de Feira e ex-governador da Bahia), ganhou as prévias realizadas ontem.
Derrotando assim Zé Neto, uma "estrela solitária" que tenta sempre operar por cima e conforme seus interesses. Membro da DS, aliado do ex-Campo Majoritário, Zé Neto disse no site de Samuel Celestino a célebre frase: "Criou-se muitas expectativas a minha volta". Derrotado no processo, espero agora que como um bom militante e homem público, reconhecedor de que a vontade das urnas deve sempre ser respeitada, ele participe da campanha de Sérgio a Prefeitura de Feira. Que dê apoio e vista a camisa do PT, nesta disputa, que sem dúvidas, será pesada e dura, pois, todos estão de olho na cidade de Feira. O Presidente estadual do DEM, ex-governador Paulo Souto, já disse que "a virada do DEM vem por Feira".
Portanto, é necessário que o derrotado e o seu grupo não tentem nenhuma operação grotesca e muito menos no popular, sabotagens a campanha que com certeza é vitoriosa como é a campanha do companheiro e futuro Prefeito de Feira de Santana, Sérgio Carneiro.
Vivas ao PT de Feira!!!
Vivas ao PT da Bahia!!!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Carta aberta a Átila!!!

Ano novo, vida nova.
Neste ano de 2008 iniciamos sem uma figura que quem conheceu melhor do que eu, sabe muito bem, era uma figura extraordinária. Um cara engraçado, prestativo, amigo de verdade.
Desprendido de besteiras, de vaidades. Conheci Átila durante o Encontro baiano d@s estudantes de Letras na Universidade Federal de Feira de Santana. Lá ri bastante com ele, principalmente quando Cassiano me pôs no comando do refeitório, ele chegou atrasado um dia e eu não o deixei jantar. Ele passou o resto do EBEL dizendo, "tem gente ruim, me deixou com fome".
Pegou meu sabonete para tomar banho, sumiu, não tomou o banho e quase não me deixava tomar o meu. Um cara atrapalhado? Não, engraçado. Conversamos pouco, nos conhecemos pouco, vivemos pouco tempo juntos, ou será que Átila que viveu pouco? Não, ele viveu o tempo que era para viver e alegrar o dia a dia de cada um dos que passaram por sua vida. Quem conheceu Átila, foi privilegiado (a), foi merecedor de estar com ele. Agradeço a Deus por ele ter existido, agradeço a ele im memória por ter participado ativamente do EBEL 2007. Agradeço mais uma vez a Coordenação do EBEL por ter me deixado participar, ajudar e assim, conviver com Átila.
Hoje, inciamos 2008 sem esse cabra retado de Feira de Santana. A cidade mais próxima de tudo segundo Bira do "Sexteto do Jô". Perto de Roma, de Paris, da Venezuela, do Iraque, da Conchicina. Perto do coração de Átila que nos deixou nos últimos dias de 2007.
Mas para sempre será lembrado por nós estudantes de Letras da Bahia, de Sergipe e por seus amigos e familiares.

Adeus Átila!!!!!

Vá ao encontro de Deus na certeza de que sua missão na terra foi certa. Não foi em vão!!!!

Fica o resistro neste "BLOG" de seu novo e curto amigo, Law Araújo!!!!

Saudades!!!!! Átila!!!!!!!