quarta-feira, 14 de novembro de 2007

A madrugada

A madrugada é interesante amiga dos "sem sono".
É a fiel companheira de quem passa a madrugada de olhos abertos enquento muitos dormem.
Seja num momento de insônio ou de puro não estou com sono, você pode ver e perceber a maravilha que é a madrugada, seu silêncio, sua calma e serenidade...
Inexplicavél.
Estou agora às 3:14 da madrugada de um feriadão da Proclamação da República escrevendo porque nunca escrevi de madrugada. Aqui escrevo talvez, meio sem nexo, mas escrevo de madrugada e isso me alegra.
O poder escrever na madrugada, com o silêncio como companheiro, embora alguém num outro computador der risadinas, algum e-mail que está lendo, alguma baixaria, sei lá...
É isso, não estou só nesta madrugada. Você nunca está só no silêncio da madrugada. Alguém está acordado. Um operador de call center, um médico, uma médica e enferemeira. O vigia da empresa e do prédio... Enfim, escrevo à madrugada e para os seus e suas amantes.
Olá madrugada, prazer, obrigado por seu silêncio e sua paz que logo ao raiar do sol se vai...
Mas outra madrugada há de vir...
Graças a Deus por isso.

(Law Araújo, texto escrito durante o EBEL em Feira de Santana na Universidade Estadual de Feira de Santana, UEFS, 15/11/2007, texto iniciado às 3:14 e concluído às 3:20)

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Governo Wagner, Banco do Brasil e o Bradesco

O Governador da Bahia Jaques Wagner, do Partido dos Trabalhadores (PT), acertadamente resolveu retirar do Banco privado Bradesco, toda a conta do Governo estadual e transferir para um Banco público, no caso o Banco do Brasil.
O que está por detrás, é um rolo antigo feito pelo grupo "Carlista", que vendeu o Banco do Estado da Bahia, BANEB para o Bradesco por mixaria, levando por debaixo do pano sabe-se Deus quanto. O BANEB foi dado de "mão-beijada" para eles e assim as contas dos servidores e das servidoras ficaram no Bradesco. Primeiro erro do grupo do antigo Faraó, ACM, foi pôr na rede privada as contas do Estado, tinhamos um banco estadual, e não havia motivos para ser vendido, ou melhor, dado de presente ao Bradesco.
Agora, com um novo e democrático governo, as contas voltam a um banco público. Mas óbvio, o Bradesco não ia largar o "osso" assim tão fácil. Já correram para a mídia com propagandas de "servidores e servidoras" que não querem mudar de banco, uma diz que no Bradesco não é 'tratada como idosa e sim como gente', como se ser idosa fosse ser animal. E uma outra diz: 'não vou mudar, não quero mudar, não me preguntarão se eu queria mudar'. E perguntarão quando venderão o BANEB? Óbvio que não.
O Bradesco, agora põe no ar, artistas da Bahia como Lázaro Ramos e Wagner Moura com as desculpas de que os funcionários e as funcionárias do Estado não precisam mudar de banco, uma vez que o Governo da Bahia já convocou todos e todas para fazerem o cadastro no BB e ainda apresentando o argumento de que "o Bradesco está há 30 anos do lado da Bahia e dos baianos, da cultura e das crianças da Bahia", parece até o dito cujo do Faraó falando em suas campanhas, quando dizia que "a vida dele era a Bahia e os baianos". Quanta hipocrisia do Bradesco e vejamos há que ponto chegaram Lázaro Ramos (que gosta de se prestar aos papéis mais ridiculos, visto "Foguinho") e Wagner Moura. Moura até podemos entender, está desempregado desde o fim da novela "Quem matou Thaís?", a Record até quis contratar e pagar R$ 40 mil, mas ele recusou, agora aceitou fazer essa mediocre propaganda para o Bradesco, afim de confundir os servidores e as servidoras e tentar difamar a imagem do Governo do Estado.
Parabéns ao Governo do Estado, ao Secretário da Fazenda e ao Excelentíssimo Governador Jaques Wagner. Dinheiro público tem que estar em Banco público!