terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Racismo na Guarda Municipal

A Guarda Municipal de Salvador foi notícia mais uma vez, dessa vez, acusão de racismo. Um rástafary não pode ser guarda municipal na cidade de maioria negra?

Veja a matéria:

DENÚNCIA DE RACISMO NA GUARDA MUNICIPAL

O guarda municipal de Salvador Alan Fernandes de Souza, 30 anos, diz-se vítima de racismo e assédio moral dentro da corporação. Ele afirma ter recebido constantes investidas por parte dos superiores para força-lo a cortar as tranças de seu cabelo estilo rastafári. Somente desta forma ele poderá trabalhar com o uniforme da corporação. O promotor de justiça César Correia vai apurar a denúncia do guarda. Ele prestou depoimento no Ministério Público da Bahia na última terça-feira. O superintendente da Guarda Municipal de Salvador (GMS), coronel José Alberto Guanais, nega as acusações, mas reitera que um membro da corporação deve se apresentar de uniforme com cabelo curto e barba feita. As informações são do jornal A Tarde.

EMPRESAS POSSUEM O MESMO ENDEREÇO

O endereço das duas empresas contratadas para fornecer fardamento para a Guarda Municipal de Salvador é o mesmo, segundo a Junta Comercial (Juceb) e a Receita Federal. A Central de Negócios venceu uma licitação em junho de 2008 e assinou um contrato com a prefeitura no valor total de R$ 534,25 mil. Pelo menos 300 guardas municipais estão à espera da farda para sair às ruas. A prefeitura realizou nova licitação em outubro passado, sob o formato de registro de preços. A Central venceu o primeiro lote com uma proposta de R$ 321 mil e a Asserv, que possui o mesmo endereço da primeira, os outros dois lotes, com os respectivos valores: R$ 97,95 mil e R$ 69,9 mil. A licitação ainda não foi homologada. Se for, as duas concorrentes com o mesmo endereço poderão entregar itens do uniforme da GMS. As informações são do jornal A Tarde.

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