sexta-feira, 17 de outubro de 2008

ELIS, 25 ANOS

ELIS, 25 ANOS



25 anos sem Elis Regina Carvalho Costa. 25 anos de silêncio numa voz meiga, suave e poderosa. Silenciou-se há 25 anos uma voz cheia de personalidade e autenticidade. Elis não era de meias palavras, não pousava de boazinha porque tinha que temer o que iam dizer. Pelo contrário, Elis dizia e não estava nem ai para o que iam falar. Tinha coragem e amigos, sabia o que realmente importava para ela.
Era cheia de frases mirabolantes como: " Tenho o prazer de me danar e me recompor sozinha, não preciso de muletas". Não tinha medo dos desafios. Tinha problemas, lógico, afinal era mortal, e se não fosse estaria aqui até hoje e viraria semente. Sua presença de palco era iniguálavel. Costumo ouvir seus CDs e imagino o que e quanto estaria cantando hoje, uma vez que Elis já era, é e sempre será a maior interprete da música universal.
Chico Buarque, Milton Nascimento, João Bosco, Jean e Paulo Garfunkel e outros estariam tendo grande trabalho para entregar novas e boas canções para ela gravar. Que bem fazia aos nossos ouvidos ( e ainda faz ) ouvir Elis Regina. Ouvir seus boleros "Dois pra lá, dois pra cá", "Bolero de Satã", suas músicas românticas, "Atrás da Porta" e seus sambas, "Rancho da goaibeira", "Vou deitar e rolar- Quaquaraquaquá" dentre outros. Que falta faz "Essa Mulher", que saudade que tenho desta que "Partiu num rabo de foguete".
Saudades de Elis. Saudades do Brasil de Elis. Vivas a sua memória e sua música e interpretações imortais!!!

LAW ARAÚJO, autor
escrito em 17/2/2007.

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